A FISIOTERAPIA EM GRUPO NO FORMATO DE CIRCUITO PODE MELHORAR A VELOCIDADE DA MARCHA DE PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON?

Autores

  • Fabiana Araújo Silva
  • Larissa Borba André
  • Carla de Oliveira Carletti
  • Andressa Sampaio Pereira
  • Katiane Mayara Guerrero
  • Thayná Araújo Maiolini Costa
  • Valesca Chioca Caiares
  • Ana Flávia Balotari Botta
  • Heloísa Balotari Valente
  • Helder dos Santos Lopes
  • Ygor de Matos Luciano
  • Lúcia Martins Barbatto
  • Augusto Cesinando de Carvalho

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, marcha, exercícios em circuito, Fisioterapia, reabilitação neurológica.

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra, resultando em desordens não motoras e motoras que estão relacionadas com o aparecimento de tremor de repouso, bradicinesia, rigidez articular, instabilidade postural, alterações no padrão da marcha, declínio do equilíbrio. A Fisioterapia em Grupo no formato de Circuit Training (FGCT) é um modelo terapêutico baseado em estações de trabalho dispostos num formato de circuito dirigido que reproduzem atividades físicas. O objetivo foi avaliar a velocidade de marcha rápida, de indivíduos com DP submetidos a sessões de FGTC. Participaram deste estudo 13 pessoas com DP. A avaliação inicial (AV1) foi realizada utilizando o Time up and go (TUG) p e o Teste de velocidade de marcha de 10 metros (TV10M). No TUG, a velocidade de execução média foi de 0,68 ± 0,19 m/s na AV1 e 0,66 ± 0,14 m/s AV2 e no TV10M de 1,36 ± 0,26 m/s na AV1 enquanto na AV2 foi 1,45 ± 0,32 m/s, sem diferença significante entre os dois momentos de medida. Os parkinsonianos não apresentaram melhoras funcionais talvez porque a terapia não teve exercícios com enfoque na velocidade da marcha e o tempo de terapêutica pode não ter sido suficiente para ocorrer mudanças nesse aspecto. Porém sabe-se que a reabilitação em grupo contribui na melhora do estado de saúde global do paciente, permitindo maior socialização entre os indivíduos. Pode-se conclui que protocolo terapêutico utilizado não foi suficientemente para alterar a velocidade da marcha dos pacientes.

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Publicado

2018-04-03

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A FISIOTERAPIA EM GRUPO NO FORMATO DE CIRCUITO PODE MELHORAR A VELOCIDADE DA MARCHA DE PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON?. (2018). Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436, 9(3), 01-06. https://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/2240

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