BALNEÁRIO DA AMIZADE: LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS E ANÁLISE DOS CRITÉRIOS DE BALNEABILIDADE

Autores

  • Alessandra de Oliveira Alves Correia Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE
  • Ana Beatriz Ribeiro Nobre Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE
  • Elson Mendonça Felici UNOESTE
  • Daniel Ângelo Macena Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE

Palavras-chave:

Levantamento, CONAMA, impróprio

Resumo

O Balneário da Amizade é considerado o manancial que pertence à bacia hidrográfica do alto curso do córrego do Limoeiro localizado entre os municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado. O recurso hídrico é utilizado em casos emergenciais para abastecimento da rede de distribuição de água da Companhia do Saneamento Básico do Estado de São Paulo, sendo destinado à prática de esportes, lazer e turismo. Tendo em vista as características do local, objetivou-se levantar os aspectos ambientais da área de estudo e analisar a qualidade da água, visando à comparação dos resultados com a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente. A metodologia baseou-se na norma Standard Methods for the Examination of Water & Wastewater para as análises de coliformes termotolerantes e Escherichia coli dos cinco pontos de coleta e na caracterização da área de estudo. Levando em consideração o resultado do levantamento de aspectos ambientais, verificou-se que esses fatores interferiram na qualidade da água. Para avaliar a balneabilidade, considerou-se o ponto permitido para acesso aos banhistas. Ao comparar os resultados dos parâmetros microbiológicos, notou-se que a presença de 83.660 coliformes termotolerantes restringe o uso para contato primário no ponto 2, sendo considerado impróprio aos banhistas, conforme descreve a Resolução CONAMA nº 274/2000. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCITION. Stand-ard Methods for The Examination ofWater & Wastewater – 21st Edition. Washington:

APHA, 2005.

BARBOZA, G. C.; FRANCO, R. A. M.; HERNANDEZ, F. B. T. Ocorrência de macrófitas aquáticas no córrego do boi. II Worshop Internacional de Ino-vações tecnologias na irrigação & I Simpósio Brasileiro sobre o uso múltiplo da água, Fortale-za - CE, p. 680-686, jun. 2008. Disponível em: <https://www2.feis.unesp.br/irrigac

ao/pdf/winotec2008_artigo_gustavo.pdf>. Aces-so em: 20 nov. 2019.

BRASIL. Agência Nacional de águas. Usos de água. Disponível em: <https://www.ana.gov.br/u

sos-da-agua/outros-usos>. Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambi-ente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 ago. 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_

/LEIS/L6938compilada.htm>. Acesso em: 15 jul. 2020.

BRASIL. Lei nº 9433, de 8 de janeiro de 1977. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 jan. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm>. Acesso em: 15 jul. 2020.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 274, de 20 de novembro de 2000. Revisa os critérios de Balnea-bilidade em Águas Brasileiras. Diário Ofical da União, Brasília, DF, 25 jan. 2001. Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=272>. Acesso em: 10 abril 2019.

CARVALHO, F. T. et al. Influência da Turbidez da Água do Rio Tietê na ocorrência de plantas a quá-ticas. Planta Daninha, Viçosa - MG, v. 23, n.2, p. 359-362, ago. 2005. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2019. https://doi.org/10.1590/S0100-83582005000200025

FROIS, M. R. Problemas ambientais provocados pela extensão urbana na bacia do Córrego do Limoeiro em Presidente Prudente - SP. 2015. 147 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2015. https://doi.org/10.17271/2318847231820151024

GOULART, M. D.; CALLISTO, M. Bioindicadores de qualidade de água como ferramenta em estudos de impacto ambiental. Revista da FAPAM, v. 2, n. 1, p. 156-164, 2003. Disponível em: <http://www.urisan.tche.br/~briseidy/P%F3 s%20Licenciamento%20Ambiental/bioindicadores%2019.10.2010.pdf>. Acesso em: 01 out. 2019.

JUNCÁ, F. A. et al. Girinos como indicadores da qualidade da água do Rio Doce. 2017. Greenpea-ce. Disponível em:<https://www.green pea-ce.org.br/hubfs/Campanhas/Agua_Para_Quem /documentos/GP_girinosbioindicadoresRioDoce.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2019.

LESER, W. S. et al. Elementos de epidemiologia geral. São Paulo: Atheneu, 1985. p. 89-144.

LORD, SELBORNE. A ética do uso da água doce: um levantamento. 2011.

PORTAL AMBIENTE BRASIL. Queimadas, incên-dios florestais. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2019.

QUEIROZ, L. G.; DA SILVA, F. T.; DE PAIVA, T. C. B. Caracterização estacional das variáveis físicas, químicas, biológicas e ecotoxicológicas em um trecho do Rio Paraíba do Sul, SP, Brasil, Ambiente & Água-An Interdisciplinary Journal of Applied Science, Taubaté, v. 12, n. 2, p. 238-248, abr. 2017. Disponível em: . Acesso em: 28 out. 2019. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.1949

SOARES, F. B; LEAL, A. C. Planejamento e zonea-mento ambiental da bacia hidrográfica do ma-nancial Balneário da Amizade nos municípios de Álvares Machado e Presidente Prudente - São Paulo/ Brasil. 2015. 230 f. Dissertação (Mestra-do) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2015. Disponível em:https:/repositorio.unesp.br/

handle/11449/136010>. Acesso em: 15 jul. 2020.

SPERLING, M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3 ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitá-ria e Ambiental: Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.

Downloads

Publicado

2020-12-03

Como Citar

BALNEÁRIO DA AMIZADE: LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS E ANÁLISE DOS CRITÉRIOS DE BALNEABILIDADE. (2020). Colloquium Exactarum. ISSN: 2178-8332, 12(2), 15-27. https://revistas.unoeste.br/index.php/ce/article/view/3811

Artigos Semelhantes

11-20 de 21

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)